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Conselho Federal de Psicologia publica série de vídeos sobre Drogas e Cidadania.


Com a aprovação da lei orgânica de implantação da internação compulsória de usuários de crack, no estado de São Paulo, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) publicou, uma série de vídeos informativos sobre o uso de drogas e as políticas aplicadas pelo Governo, além, é claro, de posicionar-se com possíveis soluções, mais viáveis que as chamadas “comunidades terapêuticas”.
Em animação, os cinco vídeos abrem espaço para um polêmico debate, afinal é clara a atual ineficiência do SUS em enfrentar adequadamente. De um lado, as comunidades terapêuticas têm apoio estatal e reforçam a sensação de segurança pública e social, porém, de outro, seu método de trabalho terapêutico é contestado por assemelhar-se aos tradicionais manicômios, utilizando-se da segregação social – recordando a luta antimanicomial.
Segundo a Comissão de Direitos Humanos do CFP, a política da RDC nº 29 (30/06/2009) reduz o usuário à condição de objeto e privado da cidadania, através de ações impostas.
De acordo com o presidente do CFP, Humberto Verona, a política pública de saúde já desenvolveu dispositivos clínicos e assistenciais como a redução de danos, os consultórios de rua, os Centros de Atenção Psicossociais Álcool e Drogas (CAPS AD) e outros recursos que são menos invasivos e violentos, que têm mostrado resultados importantes na abordagem e no cuidado com os usuários, respeitando sua autonomia e liberdade.
Defensores e as próprias Comunidades Terapêuticas defendem-se, afirmando ser um trabalho pensado para a segurança do indivíduo, visando neutralizar ou enfraquecer o comércio de substâncias psicoativas e oferecer infraestrutura básica para seu desenvolvimento psicossocial.
O CFP espera que os vídeos sejam instrumento para que psicólogos e, até mesmo, outros profissionais de áreas afins, possam discutir com profundidade o assunto. Vale a pena conferir, avaliar a polêmica e buscar ainda mais informações. Afinal, o uso e o comércio/tráfico de drogas influenciam diretamente em nosso meio.





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